As regras que ditam a vida em comunidade existem, e somos nós, a polícia, a certeza de que elas sejam cumpridas
Por coronel Cláudio dos Santos Feoli, comandante-geral da Brigada Militar
Hoje, 21 de abril, é o dia dedicado a homenagear Tiradentes, patrono das polícias civis e militares. Em um mundo ideal, que fosse exemplo de civilidade, empatia, justiça e respeito, nós, policiais, seríamos completamente desnecessários. Os cidadãos desse mundo resolveriam seus conflitos pacificamente, não existiriam desigualdades sociais e o crime seria uma anomalia tão bizarra quanto rara.
Nesse dia, ao ver um policial, dedique a ele um sorriso, um aperto de mão, um abraço
Porém, infelizmente, esse mundo não existe, e o contexto humano de constantes mudanças (que não necessariamente são evolução) nos reitera todos os dias o quanto somos essenciais à manutenção do convívio social dentro de uma perspectiva de plenitude do exercício dos direitos e das garantias fundamentais, necessários a quaisquer comunidades.
As regras que ditam a vida em comunidade existem, e somos nós, a polícia, a certeza de que elas sejam cumpridas e que permitam a cada pessoa o desenvolvimento de suas atividades. A educação, cujo sistema atravessa, após o luto, um momento de turbulências, também representa um importante pilar social no qual todos os órgãos públicos e a sociedade têm depositado sua esperança, trabalhando de forma integrada para permitir que as promessas de futuro, nossas crianças e jovens, possam florescer.
Nesse 21 de abril, o meu reconhecimento é destinado a cada policial, mas, especialmente, aos brigadianos e policiais civis que integram essas resilientes instituições. Sejam eles movidos por orgulho, paixão, teimosia, brio, coragem ou fé, são eles a barreira que protege a comunidade. Nesse dia, lembre-se de que ele deixa a família dele para cuidar da sua, enfrenta adversidades para lhe estender a mão e é muitas vezes incompreendido em sua natureza humana de limitações por ter escolhido ostentar uma farda. Nesse dia, ao ver um policial, dedique a ele um sorriso, um aperto de mão, um abraço ou uma continência que possa expressar a gratidão por sua vida de dedicação e de abnegação a cada um de nós. Ele merece.