Gustavo de Azevedo Barbosa Júnior foi morto aos 26 anos, ao tentar abordar veículo roubado nas proximidades da Avenida Teresópolis
LUCAS ABATI GZH
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A 2ª Vara do Júri de Porto Alegre marcou para 27 de novembro o julgamento de dois homens acusados de matar o policial militar Gustavo de Azevedo Barbosa Júnior, 26 anos, durante uma abordagem na zona sul de Porto Alegre. O crime em 2019.
No mesmo despacho, a juíza Ângela Dumerque manteve a prisão preventiva dos dois réus, Dejair Quadros de Almeida e Luis Vinícius Alves Azeredo. Eles respondem por homicídio qualificado contra o soldado Gustavo e pela tentativa de homicídio de outro policial.
O crime aconteceu em julho de 2019, nas proximidades da Praça Guia Lopes, no bairro Teresópolis. Segundo a Brigada Militar, o soldado estava no banco do passageiro da viatura, que era conduzida por outro PM.
Os policiais viram um carro em ocorrência de roubo e tentaram abordar o veículo. Os criminosos reagiram e atiraram contra a viatura, e Gustavo foi atingido. Os atiradores fugiram a pé.
Dentro do veículo estava uma mulher, que depois se descobriu que estava sendo sequestrada pela dupla, por ser companheira de um homem da facção rival à deles. A intenção era saber o paradeiro do homem.
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Durante o interrogatório, Dejair negou envolvimento e disse que estava em casa com a família. GZH não encontrou a defesa dele.
Luiz Vinícius permaneceu em silêncio. O advogado Renan Moreira atendeu o réu na primeira parte do processo e em recurso. No júri, ele será representado pela Defensoria Pública, que só vai se manifestar nos autos.