As falas viralizaram nas redes sociais.
Por Comando da Notícia
governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), pede o impeachment do desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, que se posicionou contra a Polícia Militar do Estado e sugeriu a extinção da corporação em Goiás. As polêmicas declarações do desembargador foram feitas durante sessão de Julgamento da Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) na manhã de quarta-feira (1/11). As falas viralizaram nas redes sociais e o governador, que está em viagem à China para estabelecer acordos comerciais, fez questão de gravar um vídeo. “Não tem a qualificação mínima para ser desembargador do Estado de Goiás”, disse Caiado ao se referir ao desembargador.
Tratando o desembargador por “você”, Caiado citou que a criação da PM, prevista na Constituição, é para garantir o Estado Democrático de Direito. “Quando você pede a extinção da PM, você está atentando contra o Estado Democrático de Direito ou, quem sabe, está cooptado por outras forças do crime no nosso Estado de Goiás”, completou Caiado ao dizer que a fala do desembargador deve ser avaliada pelo Conselho de Ética do Tribunal de Justiça, que deve impor, segundo o governador, o impeachment a Adriano Roberto.
Fala polêmica
Durante a transmissão de um julgamento, o desembargador disse que faria uma reflexão pessoal e, naquele momento, se posicionou contra a Polícia Militar. “Para mim, tem que acabar a Polícia Militar e instituir uma forma diferente de atuar na investigação e repressão ao crime”, afirmou ao completar que os jornais noticiam “grande quantidade de confrontos com a PM em que nenhum policial leva um tiro e morrem quatro, cinco, seis civis”. (Informações do site A redação)
Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares repudia declarações de desembargador
Por:Jonas Amaral | Portal do Amaral / Fotos: Divulgação
CNCG-PM critica afirmação de magistrado sobre o fim da Polícia Militar e enfatiza o papel essencial das corporações na democracia.
O Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG-PM), um colegiado que reúne todos os comandantes de Polícias Militares em exercício no país, emitiu um comunicado público repudiando veementemente as declarações do desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Sr. Adriano Roberto Linhares Camargo, proferidas durante uma audiência daquela Corte.
Reprovação à declaração do desembargador
Durante a audiência, o desembargador Camargo afirmou: “tem que acabar a Polícia Militar.” O CNCG-PM considera que tal afirmação, vinda de uma autoridade em sua posição, reflete um total distanciamento da realidade factual existente no país.
Polícia Militar: papel fundamental na sociedade
As Polícias Militares, presentes em todo o território nacional, desempenham um papel fundamental no funcionamento das instituições e na garantia do Estado Democrático de Direito, como preconizado pela Constituição Federal. Além de suas atribuições constitucionais, as corporações desempenham várias outras funções que contribuem para minimizar conflitos e gerar a sensação de segurança que a sociedade anseia.
Compromisso com ética e disciplina militares
O CNCG-PM reafirma seu compromisso com a defesa intransigente da ética e do decoro entre seus integrantes, não coadunando com condutas que atentem contra a hierarquia e a disciplina militares. A entidade enfatiza que a atitude do desembargador não condiz com o sentimento reinante no âmbito da magistratura do país.
Além disso, o Poder Judiciário goiano, representado pelo presidente da Corte, reconheceu o elevado conceito e os serviços prestados pela Polícia Militar. O CNCG-PM espera que tal reconhecimento prevaleça, destacando o importante papel desempenhado pelas corporações militares na manutenção da ordem e da segurança pública em todo o Brasil.
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