Edição Impressa

Estado espera que câmeras corporais estejam nos uniformes dos policiais ainda no primeiro semestre

Segunda colocada no processo licitatório entrou com recurso, o que atrasa a definição do resultado final
Tecnologia já é utilizada em outros estados brasileirosJonathan Heckler / Agencia RBS

RAFAEL FAVERO GZH

O processo de contratação da empresa que fornecerá as câmeras corporais para as polícias gaúchas ainda não tem data para ser finalizado. O pregão eletrônico – um dos modelos de compra do Estado – foi aberto em 26 de dezembro do ano passado. 

A melhor proposta, isto é, a que teve o menor preço, foi da empresa L8 Group, do Paraná. Entretanto, a segunda colocada, a Teltronic Brasil, de São Paulo, ingressou com recurso. No momento, o Estado analisa a documentação de ambas as empresas e não tem nada data para definir o resultado final.  

Por outro lado, questionada pela reportagem de GZH, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que a expectativa é que os equipamentos estejam nos fardamentos ainda no primeiro semestre de 2023.

“Cabe ressaltar, no entanto, que se trata de uma expectativa, pois é necessário o encerramento de todos os trâmites que envolvem a licitação para a homologação do vencedor. Apenas após essa certificação que encerra o certame que será possível iniciar, junto à empresa, as tratativas para fornecimento do material”, completa a nota enviada pela SSP.  

A proposta da empresa paranaense para o fornecimento de 1,1 mil equipamentos foi de R$ 700 mil. O valor inclui os serviços de captação, transmissão, armazenamento e compartilhamento dos dados. Na primeira fase de implantação da tecnologia, a ideia é que as câmeras sejam utilizadas somente em Porto Alegre e na Região Metropolitana por conta da “maior concentração populacional”, explica a SSP.  

O objetivo é que a atuação dos policiais seja monitorada em tempo real durante o trabalho. As informações obtidas com o equipamento, como imagens, áudios e localização, podem ser utilizadas em investigações. Além disso, as câmeras terão um “botão de pânico”, para quando o policial precisar de ajuda.  

A previsão é de que a Brigada Militar fique com 90% das câmeras por realizar mais ações nas ruas. Os demais equipamentos serão para uso da Polícia Civil, em operações de busca e captura de criminosos.  

A tecnologia já é utilizada em outros Estados, como São Paulo, Rondônia e Santa Catarina.

Últimas

Rodrigo Mohr será o novo presidente do Tribunal de Justiça Militar

O decano da Corte, Sergio Brum, será o vice-presidente,...

Artigo: O Juiz Militar Orpheu Corrêa

No mês da Consciência Negra, apresentamos um artigo sobre...

Sai nova pesquisa para Governo do RS

PESQUISA PARA GOVERNADOR – RIO GRANDE DO SUL A pesquisa...

Brigada Militar retira das ruas 33,9 toneladas de drogas e mais de mil armas de fogo em dez meses de 2025

O combate ao tráfico de drogas inclui as apreensões...

Patrocinadores

spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Rodrigo Mohr será o novo presidente do Tribunal de Justiça Militar

O decano da Corte, Sergio Brum, será o vice-presidente, e a desembargadora Gabriela John, a corregedora-geral GZH O Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul elegeu...

Artigo: O Juiz Militar Orpheu Corrêa

No mês da Consciência Negra, apresentamos um artigo sobre o primeiro desembargador negro da Justiça Militar do RS, um resgate histórico realizado pelo Desembargador...

Sai nova pesquisa para Governo do RS

PESQUISA PARA GOVERNADOR – RIO GRANDE DO SUL A pesquisa de novembro do Instituto Methodus analisou três frentes da eleição de 2026: Disputa pela Presidência da República – Acesse...