Acompanhamos atentamente, as alterações no comando e chefias de órgãos ligados à Segurança Pública neste primeiro mês de segundo mandato de Eduardo Leite.
Por evidente, como esperado, poucas alterações ocorreram na pasta da segurança pública o que coloca a prova a importância do processo de continuidade de uma área tão importante e cara para a sociedade.
Em via de regra, as vinculadas ligadas ao “guarda-chuva” da SSP tem a cada quatro anos alterações, ou não raras vezes durante o mandato várias alterações, sejam para oportunizar aos amigos mais fieis ou por falta de alinhamento do chefe ou comandante ao pensamento estratégico do governo eleito.
Na gestão 2019/2022 na secretaria de Segurança Pública e na BM, por exemplo foram duas trocas, sendo o delegado Ranolfo vieira Junior que transmitiu a SSP ao Cel. Vânius Santarosa que transmitiu o comando ao Coronel Claudio Feoli, que foi indicado a permanecer.
Costumamos dizer que a alternância é algo salutar na administração pública, no entanto a história nos demonstra que este “rodízio” de cargos de tão elevada importância, necessitam minimamente um período para o planejamento execução e por fim para avaliação, do governo, mas também por parte da sociedade que é o motivo único de todo um esforço governamental, que detém o poder de avaliação com igual importância.
Para deixar somente no âmbito da BM, ela já esteve sujeita á muitas estratégias, visando a diminuição dos índices de criminalidade, algumas visivelmente populistas como exemplo o programa Territórios da Paz que visava descentralizar o policiamento conjugando esforços com outras secretarias que viriam a criar uma estrutura de postos de saúde, assistência social, educação preventiva e outros e sobrou somente para a BM o cumprimento da missão, ficando ausente as demais demandas sociais.
Imaginamos que por estas e outras o Governo do Estado começa com o pé direito no gerenciamento de um programa de continuidade no que está dando certo.
O Coronel Claudio Feoli, por exemplo, tem sido notado pela sociedade gaúcha pelos resultados e principalmente pelas estratégias combativas á algumas localidades onde a criminalidade passou a dar sinais destoantes, ameaçando a curva decrescente de violência como no caso da região sul do estado.
Se pelo lado da operacionalidade do policiamento ostensivo se justifica sua permanência, internamente, neste curto período de 09 meses de comando, depõem favoravelmente à ele, as entidades representativas e a própria tropa majoritariamente pela sua firmeza de comando, mas tentando inovar com diálogo, mexendo por exemplo em entraves históricos no déficit de efetivo e falta de fluxo na ascenção funcional dos ME, com a legislação disponível, tanto do nível superior como de nível médio. Talvez seja um dos poucos comandantes a formar um numero expressivo de militares em tão curto espaço de tempo (09 meses).
Em sua resposta aos poderes constituídos, tem demonstrado seu compromisso institucional acima de tudo, e estas práticas tem sido demonstradas quando se faz necessário exaltar a Brigada Militar como instituição de Estado.
Por tudo isso arriscamos dizer que o governo em seu primeiro mês demonstra a sobriedade e confiança na gestão da BM.
Importante lembrar que para qualquer obra é necessário bons operários, mas também um engenheiro preventivo e inteligente e vemos no novo secretário de segurança publica Del. Sandro Caron um policial interessado em acertar e contribuir com o RS, demonstrando fácil interação com o governo Federal no sentido de apresentar propostas que a muito vem sendo ignorada pelos governos que é estabelecer complemento na legislação penal a fim de que determinados crimes tenham penas mais duras e principalmente que garanta a permanência dos presos longe do convívio de pessoas de bem. São novos tempos na segurança pública, em que os operadores e sociedade em geral, na sua totalidade desejam pleno sucesso.