Assembleia pode votar aumento do auxílio-refeição dos servidores do RS nesta terça-feira

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Proposta é o nono item na pauta, mas a depender das articulações, pode ser antecipada

BRUNO PANCOT GZH

Projeto estipula que todo o funcionalismo passe a receber R$ 400 a partir de maio de 2024 Ana Paula Aprato / Divulgação

Em tramitação na Assembleia desde o início de outubro, o projeto de aumento no vale-refeição dos servidores estaduais é uma das 11 propostas do Piratini que passam a trancar a pauta de votações no plenário a partir de terça-feira (7). O texto é o nono item na pauta, mas a depender das articulações, pode ser antecipado.

— Eu quero votar amanhã. Vai depender da reunião de líderes — resume o líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP).

Hoje o vale-refeição é de R$ 268,84 para os servidores em geral e de R$ 366,60 para os funcionários públicos da segurança. O projeto do governo estadual estipula que todo o funcionalismo passe a receber R$ 366,60 a contar de 1° de outubro de 2023, e R$ 400 a partir de maio de 2024.  

Além disso, a proposta acaba com a coparticipação, um desconto mensal de 6% na remuneração líquida referente ao benefício. 

Na prática, a aprovação do projeto significará um aumento líquido na remuneração dos servidores ativos, embora esse valor não se incorpore ao salário para efeitos de aposentadoria.

Conforme o governo, 74% dos servidores terão os vencimentos líquidos acrescidos em um índice superior a 4% a partir de maio de 2024. 

Esse percentual, no entanto, não será suficiente para cobrir a inflação acumulada desde o último reajuste, a revisão geral concedida em abril de 2022. Até o momento, a inflação já passa dos 6%.

O presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS (Fessergs), Sérgio Arnoud, considera o projeto “incompleto” e diz que a entidade tentará incluir emendas para “preencher lacunas” do texto. O sindicalista cita como um dos problemas a falta de previsão de vale-refeição para servidoras em licença-maternidade, por exemplo.

— O valor do vale-refeição é totalmente insuficiente, não cobre uma refeição diária. Mas enfim, de qualquer maneira é um acréscimo ao que temos hoje — avalia Arnoud. 

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