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Ato unificado dos servidores em frente ao Palácio Piratini

Na manhã desta sexta-feira, 16/05, os servidores públicos do estado do Rio Grande do Sul realizaram ato reivindicatório em frente ao Palácio Piratini, cobrando do governo Eduardo Leite soluções com relação ao IPE-Saúde e reposição salarial de no mínimo 12,14%.

A organização do ato foi de autoria da Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP), com a participação de diversos sindicatos e associações de servidores públicos do RS.

Entidades representativas dos servidores da segurança pública se somaram ao movimento que se concentrou em frente ao prédio do Instituto de Previdência do Estado (IPERGS) e percorreu as ruas da capital, chegando ao Palácio Piratini onde as lideranças se manifestaram com palavras de ordem.

Na área da segurança pública, se manifestaram no caminhão de som e concederam entrevistas algumas representações dentre elas:

  • Vice-Presidente Daltro Quadros da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da BM;
  • Vice-Presidente  Dionatas Santos da ABAMF doas Servidores de Nível Médio da BM.
  • Ten. Cel. José Henrique Coordenador-Geral da ABERGS – Associação dos Bombeiros Militares do RS
  • Vice-Presidente Jose Carlos Joaquim da AOFERGS, associação dos Oficiais Estaduais do RS
  • Presidente Isaac Ortiz da UGEIRM Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia – RS;

clique na imagem e assista a entrevista

As representações se posicionaram de forma crítica ao atual governo do estado, denunciando descaso com os servidores que são vítimas de um atendimento precário na área da saúde por meio do IPE-Saúde, com falta de prestadores de serviços em diversas áreas, mesmo após as reformas aprovadas pela base de Eduardo Leite, que oneraram ainda mais os descontos em favor do instituto com a falsa promessa de melhorias que não ocorreram, segundo as entidades representativas.

– O atendimento aos segurados é caótico, com emergências fechadas e hospitais importantes como o Ernesto Dorneles e Santa Casa em Porto Alegre, ameaçando cessar a prestação de serviços pelo IPE, bradou uma das representações.

O ato também serviu para alertar o governo, quanto a necessidade urgente de recomposição salarial de no mínimo 12,14%, devido ao arrocho que os servidores enfrentam ao longo dos dois mandatos do governador.

Deputados de oposição ao governo em especial do PT e PSOL usaram o caminhão de som para se manifestarem, dentre eles os Deputados Estaduais Miguel Rosseto (PT); Sofia Cavedon (PT); Luciana Genro (PSOL) e Leonel Raad (PT).

Novamente os servidores e políticos de oposição reclamaram a falta de diálogo, quando mais uma vez o governo não recebeu as representações dos servidores públicos.

Presidente da Comissão de Serviços Públicos e Segurança Pública concede entrevista

LIQUE NA IMAGEM E ASSISTA A ENTREVISTA

Deputado Leonel Raad, policial civil, concede entrevista e relata o descaso do governo com os servidores e a total falta de diálogo.

– Eduardo Leite usa os servidores da segurança como propaganda permanente a seus devaneios políticos de ser presidente da república

Além de nunca receber os servidores para o diálogo penaliza a todos com um arrocho salarial que chega a quase 70%.

– Dizer que o governo Eduardo Leite é uma farsa é um elogio, finalizou.

Organizador da manifestação comete gafe com relação aos militares estaduais

As entidades representativas dos militares que participaram na condição de convidadas, reclamaram sobre a manifestação de um dos organizadores do ato, Sindicalista Erico Corrêa do Sindicaixa que ao chamar uma das representações para usar da palavra acrescentou:

“- Chamamos a representação dos servidores da Brigada Militar … e que bom que desta vêz vocês estão do lado de Cá”

Desconhecendo ou ignorando missões constitucionais o sindicalista cometeu uma gafe, pois os militares estaduais em sua atividade de polícia estará sempre do outro lado das manifestações quando de sua investidura constitucional de manutenção da ordem e segurança dos manifestantes, até mesmo com o uso proporcional da força quando necessário, e estará junto nas justas reinvindicações dos servidores da segurança quando a “luta” for justa, democrática e nos parâmetros da constituição, através das legítimas representações classistas.

A Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP), ao não ser recebida pelo governo do estado passou a deliberar que vários outros atos serão realizados de forma descentralizada no interior do estado na tentativa de atendimento das demandas dos servidores.

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