
A capital da república ficou manchada neste ultimo dia 08 de janeiro pelo cometimento de crimes que afrontaram a nossa condição de nação democrática e pacífica.
Nunca será admissível, sob o pressuposto da livre expressão e manifestação o uso da violência, seja à pessoas, patrimônio público ou privado ou às instituições de estado, ademais permissivas à quebradeiras ao patrimônio ou a integridade física de pessoas e integrantes das forças de segurança do país.
Em um estado que pretenda a convivência democrática, com naturais divergências, deveria exaltar a única intolerância admissível, que se trata justamente de práticas violentas exercidas por quem quer que seja.
Contra este tipo de violência, sempre defendi o uso da força policial independentemente de qualquer consequência motivada pela mídia politicamente correta e seus defensores, aja visto, a previsão constitucional de contenção destes crimes absurdos pelo braço armado do estado, gostem ou não.
“OS CRIMES, SEJAM NAS CORES VERDE E AMARELO OU VERMELHO”, DEVERIAM SEMPRE SER PUNIDOS DE FORMA EXEMPLAR.
O diálogo, ou negociação em um estado democrático, nunca deveria de estar na pauta de um governo sério, quando estejam presentes atos de violência, que não sejam em objetos da vida própria ou de terceiros, mandamentos expressos, mas em desuso da legislação brasileira.
Os protestos, desde o período eleitoral até a eleição do presidente Lula, guardam uma origem, cujos atores comungam de responsabilidades recíprocas, o que não inviabiliza, ao meu ver, serem motivos de manifestação popular ao estilo do FORA COLLOR; FORA ITAMAR; FORA FHC; FORA DILMA ou FORA TEMMER, mas de forma pacífica e democrática.
Episódios semelhantes, tão graves como este, de afronta às leis e a ordem pública já ocorreram aqui no Rio Grande do Sul nas décadas de 80, 90 e 2000.
Ainda estão presentes, passadas décadas a degola do PM Valdeci; destruição do relógio comemorativo aos 500 anos do Brasil, a invasão e destruição de propriedades com uso de violência às pessoas e animais, com o uso de armas, com a presença de crianças, financiadas por partidos políticos e ongs fantasmas e afrontando a polícia quando da pedra criminosa que deixou o soldado Eriston paraplégico na capital gaúcha e invasão da Câmara de vereadores de Porto Alegre.
Aquelas práticas violentas, tanto quanto estas, sempre foram, de minha parte motivos de indignação pessoal, por vez que elas sempre afrontaram a democracia, sob o olhar, em sua grande maioria omissa das autoridades, senão tão criminosas quanto os próprios atos, pois afinal onde estão e quem foram as pessoas punidas à época?
O mandatário da nação, presidente Lula, jamais deve abrir diálogo com os vândalos criminosos, sob a justificativa de uma manifestação “verde e amarela”.
Não há que se espelhar nos governantes gaúchos dos companheiros Olívio ou Tarso Genro em recepcionar representações de criminosos no “palácio do povo”, o que pode ser feito caso desejem fazê-lo, em sua agremiação partidária.
Não imaginamos algum resultado positivo destes atos de destruição do dia 08 de janeiro, todavia ao menos que se deseje continuar polarizando o debate tão caro para a sociedade, poderá este ato intolerável, além de ser motivo de punição exemplar, ao início de mais um mandato federativo, criar maior rigor à crimes cometidos, repito:
– SEJAM NAS CORES VERDE E AMARELA OU EM VERMELHO.
Caso contrário, o caos estará mais estabelecido e o futuro das novas gerações terá um destino de precipício de “cor negra ao povo brasileiro”
Por fim, se desejamos a pacificação do pais, lembremos também a responsabilidade do judiciário no seu papel importante, voltando ele a se assentar no lugar onde julgar deve ter como base as leis e as provas e que crimes não devem ser punidos sopesando a coloração ou ideologia.

Gilson Norroefé – Articulista – JCB
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