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Governo do RS reinicia compra de câmeras para uniformes de policiais e instalação é novamente adiada

Licitação anterior foi cancelada devido à necessidade de ajuste nas especificações do equipamento

Instalação de câmeras corporais em policiais já é utilizada em outros Estados. Jonathan Heckler / Agencia RBS

GABRIEL JACOBSEN GZH

O processo de implementação de câmeras corporais nos uniformes das polícias gaúchas sofreu um novo revés, na última semana, com a revogação da licitação que estava em andamento para compra dos equipamentos. A nova previsão do Departamento de Informática da Brigada Militar é de início do uso das câmeras entre julho e agosto, caso a nova licitação seja bem-sucedida.

A licitação anterior, que havia sido aberta em dezembro de 2022, foi cancelada em 5 de abril. De acordo com a Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão, responsável pelas licitações, houve necessidade de ajuste nas especificações do equipamento para assegurar a incorporação ideal nas atividades de policiamento.

— As empresas que participaram (da licitação anterior) não ofereceram (produtos) dentro das especificações que a gente pediu. E aí fizemos um mea-culpa e revisamos as especificações exigidas, e estamos lançando (a licitação) novamente. Em um prazo de 90 a 120 dias a gente vai estar colocando em operação as primeiras câmeras — destacou o coronel Alex Severo, diretor do Departamento de Informática da BM.

A nova licitação deve manter o número de 1,1 mil equipamentos previstos para a primeira etapa de implementação do sistema de câmeras em uniformes. Dessas, 1 mil serão usadas nas fardas de brigadianos com atuação em Porto Alegre e outras 100 serão destinadas à Polícia Civil. De acordo com Severo, o número é suficiente para que todos os policiais militares em áreas operacionais da Capital estejam equipados com o dispositivo.

— Esta primeira fase é para aquisição de 1,1 mil câmeras, das quais 100 para a Polícia Civil, que devem ser empregadas na área operacional, e outras mil nos batalhões operacionais da Brigada MIlitar em Porto Alegre. O nosso objetivo é chegar a 100% do efetivo empregado operacionalmente na rua com a câmera no peito — acrescentou Severo. 

A câmera terá duas modalidades de uso. A gravação permanente, sempre que for retirada da doca de recarga, e outro modo que deve ser ativado pelo policial quando iniciar o atendimento de uma ocorrência. Neste segundo modo, o equipamento aumentará a qualidade de gravação de imagem e áudio, e permitirá o acesso remoto ao conteúdo, em tempo real.

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