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O midiático Senador Kajuru (PSB-GO) quer agravar punição de policiais pelo uso de arma de fogo

Propondo normas subjetivas, o Dito Senador quer inibir a atuação dos policiais criando uma agravante genérica com a finalidade de exasperar a pena do agente público que cometa crime valendo-se de arma de fogo. Aí fica a pergunta: Quem irá definir o que é crime ou legítima defesa? ONGs, Judiciário, OAB? Todos que não estiveram no calor dos fatos para avaliar as situações. Realmente esse Senador está sempre em busca de fato polêmico para figurar na mídia, para mascarar seu inexpressivo mandato.

Senador Jorge Kajuru, autor do projeto: aumento da responsabilidade de agente público que detém porte de arma Marcos Oliveira/Agência Senado Fonte: Agência Senado

Proposta agrava pena de quem comete crime com arma tida em razão do cargo

O Senado vai analisar um projeto de lei que agrava a pena do crime cometido com arma de fogo cuja autorização de porte decorra do cargo público do criminoso. O PL 4.879/2023 aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será apreciado em caráter terminativo. A proposta altera o artigo 61 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940) para acrescentar, entre as circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime, a utilização dessa arma de fogo.

Diversas categorias de agentes públicos, cujas atividades envolvem riscos, têm autorização de porte de arma de fogo, conforme o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003). A concessão de autorização para o porte da arma, porém, “deve sempre estar acompanhada do incremento da responsabilidade do agente público que a detém”, defende o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) ao justificar a apresentação do projeto.

“Desse modo, com a finalidade de dissuadir o desvirtuamento na utilização da arma de fogo, o presente projeto de lei cria uma agravante genérica com a finalidade de exasperar a pena do agente público que cometa crime valendo-se de arma de fogo, cuja autorização para o porte lhe foi garantida por lei”, conclui Jorge Kajuru na justificativa da proposição.

Fonte: Agência Senado

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