Representante de servidores da BM e bombeiros prevê “saída em massa” do IPE Saúde

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Presidente da ASOFBM defende, assim como outras associações, um sistema próprio para os militares e espera emenda no projeto

Felipe Nabinger Correio do Povo

Brigadianos e bombeiros militares podem deixar IPE Saúde, na visão de presidente do sindicato | Foto: Alvaro Grohmann / Especial / CP

“Vamos sair em massa do IPE Saúde”, afirmou o coronel Marcos Paulo Beck, presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar e Corpo de Bombeiros Militar (ASOFBM), caso o projeto do IPE Saúde seja aprovado, mesmo com as mudanças apresentadas pelo governo do Estado nesta terça-feira. O coronel Marcos Paulo afirma que as entidades ligadas às forças militares vão insistir com o Estado na criação de um sistema próprio, aos moldes do que ocorre com as Forças Armadas, projeto apresentado ao governo, mas que ficou fora do projeto do Executivo.

“Esperamos que o esse projeto possa ser discutido e não votado de ‘afogadilho’ e que algum deputado amigo da BM possa apresentar por emenda”, diz o coronel Marcos Paulo.

Nesta quarta-feira, representantes de sindicatos que representam militares do Estado, junto com entidades que representam a polícia penal, estiveram em reunião da subcomissão que trata da reestruturação do IPE Saúde, presidida pelo deputado Dr. Thiago Duarte (União Brasil), a fim de levar suas demandas. 

Conforme levantamento realizado pelas associações dos militares, somente os servidores ativos e inativos da Brigada Militar somam mais de 40 mil ativos e cerca de 13 mil pensionistas, com uma arrecadação média de R$ 20 milhões por mês, atualmente, com o desconto de 3,1%, que poderia ser ampliada em um plano próprio, com a alíquota em 3,5%. Para o coronel Marcos Paulo, a saída em massa do IPE Saúde é uma tendência natural não havendo mudança no projeto do Executivo e as próprias associações já procuram alternativas junto a planos privados.

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