Retomada do policiamento comunitário deve ser pelos bairros que cercam Caxias do Sul

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Decisão é uma estratégia para auxiliar na segurança pública, de acordo com o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar 

Na região da Lagoa do Rizzo, policiais militares fazem rondas estratégicas Porthus Junior / Agencia RBS

GABRIELA ALVES PIONEIRO

Desde 2020 desativado, o policiamento comunitário deve ser retomado em Caxias do Sul. Pelo menos, esse é o plano do novo comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Ricardo Moreira de Vargas. Trata-se de uma reativação do serviço, que desde 2018 não conta com convênio com a prefeitura. De acordo com Vargas, a ideia é retomar algumas estratégias que a BM já tinha no município. 

— Caxias está muito grande, beirando os 600 mil habitantes. Estamos com um estudo interno para tentar reativar a companhia que existia no bairro Cruzeiro, na zona leste. Nossa ideia é reativar esse módulo e trazer policiais para Caxias do Sul. Aí sim vamos poder implementar o policiamento comunitário — explica. 

Inicialmente, de forma estratégica, as regiões contempladas serão as que cercam a cidade. De acordo com o tenente-coronel Vargas, a BM já tem três regiões definidas: Vila Cristina e Galópolis, Desvio Rizzo e Forqueta e Ana Rech. Ele explica que esses são pontos estratégicos na segurança pública e, por isso, a reativação deve ocorrer primeiro. 

— Há 18 anos, quando eu trabalhei aqui em Caxias, o policiamento comunitário era muito forte, principalmente nessas regiões. A BM tinha isso porque acreditava na filosofia do policiamento comunitário, por trabalhar com a questão da integração da comunidade com o policial — relembra Vargas. 

Policiais patrulham a área do bairro Desvio Rizzo 

Policiais patrulham a área do bairro Desvio Rizzo 

Porthus Junior / Agencia RBS

Atualmente, nas escalas de trabalho dos policiais, as visitas aos bairros são mais frequentes 

Atualmente, nas escalas de trabalho dos policiais, as visitas aos bairros são mais frequentes 

Porthus Junior / Agencia RBS

Na Avenida Alexandre Rizzo, a viatura patrulha a movimentação 

Na Avenida Alexandre Rizzo, a viatura patrulha a movimentação 

Porthus Junior / Agencia RBS

De acordo com o tenente-coronel, o município tem uma característica muito forte e que é de conhecimento da BM que é da aproximação dos oficiais com o cidadão. No entanto, o 12º BPM sofre com uma defasagem de cerca de 40% no efetivo em Caxias e, após a reestruturação do batalhão nos últimos anos, as estratégias do policiamento comunitário não tiveram continuidade. 

Agora, a BM busca colocar, cada vez mais, nas escalas de serviço dos oficiais, visitas frequentes das guarnições nas comunidades que receberão o policiamento comunitário para, desde já, começar um levantamento de informações. 

Para aproximar o policial da comunidade

Conforme Vargas, o policial precisa residir no bairro em que ele trabalha. Assim, é possível conhecer melhor a região e estar todos os dias no mesmo local. 

— É sempre a mesma dupla de policiais. Assim eles conseguem perceber se tem algum veículo suspeito naquela região, atitudes suspeitas. Com isso, o policial conhece mais os problemas dessa comunidade, do dia a dia das pessoas e consegue trabalhar melhor e buscar as melhores soluções para os problemas — pontua. 

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