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Bebê engasgado é salvo por policiais militares em Canoas

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Família buscou socorro na guarnição da 3ª Companhia do 15º Batalhão de Polícia Militar, no bairro Guajuviras

Correio do Povo

Policiais militares que atuavam na guarnição da 3ª Companhia do 15º Batalhão de Polícia Militar, no bairro Guajuviras, em Canoas, salvaram um bebê de um ano e nove meses que estava engasgado na tarde deste sábado. Devido à situação de emergência, a família buscou socorro diretamente na guarnição da Brigada Militar (BM).

De acordo com a BM, assim que a família chegou ao local, a mãe entregou seu filho aos policiais informando que ele estava engasgado e com dificuldades para respirar. Os policiais iniciaram imediatamente as manobras de primeiros socorros, aplicando a técnica de Heimlich. Após algumas tentativas, conseguiram desobstruir as vias aéreas da criança, que voltou a respirar.

Ainda conforme a BM, o engasgamento teria sido causado por secreção, o que exigiu maior cuidado e persistência dos policiais durante o atendimento. Após estabilizarem a criança, a guarnição a conduziu rapidamente até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boqueirão, onde foi atendida pela equipe médica. O bebê permanece em observação, com quadro estável e fora de risco.

Quatro policiais ficam feridos após viatura da Brigada Militar capotar na RS-040, em Viamão

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A ocorrência envolveu outros dois veículos

Gustavo Gossen GZH

Uma viatura da Brigada Militar capotou e quatro policiais ficaram feridos na RS-040, em Viamão, na Região Metropolitana. A ocorrência aconteceu por volta de 22h de sexta-feira (25) no km 5.

O acidente envolveu outros dois veículos. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar, a motorista de um Meriva, que trafegava pela pista lateral para converter à esquerda, avançou mesmo com o sinal vermelho.

Com isso, o carro bateu em um Voyage, que atingiu a lateral traseira da viatura Hilux, fazendo com que batesse em um poste e capotasse.

Os quatro soldados do 5º Batalhão de Choque, que estavam na viatura, foram conduzidos ao hospital. Ainda não há atualização do estado de saúde deles. Os ocupantes dos demais carros não se feriram.

Brigada Militar formou 539 novos soldados e recebeu 70 novas viaturas

Ocorreu na sexta-feira (25/7), as formaturas do Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM). As cerimônias foram realizadas simultaneamente, às 10h, nos municípios de Porto Alegre e Montenegro.

São 539 novos soldados à integrar o efetivo da Brigada Militar. Em Porto Alegre, são 258 soldados, sendo 244 homens e 14 mulheres. Já em Montenegro, formou-se 281 novos soldados, divididos entre 229 homens e 52 mulheres. Dos 539 novos soldados, 58 são oriundos de outros estados brasileiros, representando todas as regiões do país: Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte.

O Jornal Correio Brigadiano e Rádio Studio 190 acompanhou a solenidade da Capital, que além da formatura teve o ato de entrega de 70 novas viaturas à Corporação, entre elas: seis Corolas Cross, 29 Pajero Sport, duas Ford Ranger, sete motocicletas, nove bases móveis e 17 micro-ônibus. O Ato foi realizado com a presença do Governador Eduardo Leite e Comandante da Brigada Militar, Cel Feoli. Além deles prestigiaram o evento as seguintes autoridades:

  • Representando a AL. Deputado Frederico Antunes
  • Sec Adj. Da Seg. Pública. Cel Mário Ikeda
  • Vereadora Comandante Nádia
  • Jorge Pozzobom Secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo
  • Chefe da Polícia Civil Del. Pol. Heraldo Chaves Guerreiro
  • Cel Julimar Fortes Comandante Geral do CBM
  • Diretor do DE. Cel Dirceu

O Primeiro Colocado foi o Soldado Jeferson Samuel Keller da ESFES Montenegro, que recebeu as insígnias da esposa juntamente com o Governador Eduardo leite.

Fotos: Julia Noroefé

PARANINFO DA TURMA

O paraninfo da turma foi o Subcomandante Geral Coronel Douglas da Rosa Soares, que ao agradecer a deferência de ser escolhido para paraninfo lembrou o lugar que um dia esteve.
– Este Brigadiano hoje sub comandante se declara perante vocês um apaixonado pela BM. O que espero é que também se apaixonem ao ponto de serem firmes em suas missões, sem nunca desprezarem a sensatez.
Cuidem uns dos outros, somos uma grande família que supera juntos as imensas dificuldades, mas também celebram grandes vitórias.

Foco atitude e resiliência foi o que desejou o paraninfo.

FALA DO COMANDANTE GERAL

O Comandante, Coronel Feoli, iniciou referendando a tradição da BM de 19 mil homens.

Os senhores por muitas vezes passarão desapercebidos, mas tem uma missão o cumprir. -A profissão é de estresse extremo, se deparando com o melhor e o pior da humanidade. – O Policial é um ser da sociedade, mantenham a tradição a disciplina e o senso de dever deve guia-los. – Tenham espírito coletivo, entreguem-se a causa nobre. – Honrem o que juraram.

– A BM passa a partir de agora a continuar escrita por todos vocês.

ENTREVISTA COMANDANTE GERAL

GOVERNADOR EDUARDO LEITE

O Governador iniciou dizendo que segurança pública é a primeira missão do estado. Referiu do esforço que tem sido feito para incorporar novos efetivos

– Incluímos policiais em todos os anos de nossa gestão. – O estado não tinha condições de pagar os agentes da segurança.
Buscando destacar sua gestão, afirmou que nenhum governo anterior investiu tanto em segurança, foram helicóptero, viaturas blindadas, uniformes modernos, equipamentos de tecnologia. Com relação a efetivo foi o governo que vai finalizar com maior efetivo das últimas décadas.

ENTREVISTA COM O GOVERNADOR EDUARDO LEITE

GALERIA DE FOTOS – Por xxxxxxx Studio 190

Fotos e Filmagem: Julia Noroefé

As Associações da Brigada Militar ASSTBM e ASOFBM, e o IBCM estiveram presentes, representadas pelas suas diretorias.

Depoimento SD Jeferson Samuel – Primeiro Colocado no Curso

ENTREVISTA – Cel Douglas Sub Cmt BM

ENTREVISTA Diretor do DE. Cel Dirceu

ENTREVISTA Vereadora Cmt Nádia

ESBM e FAMAQUI entregam Bolsa de Estudos Coronel Massot ao Soldado da Brigada Militar primeiro colocado no CBFPM 2025

Curso prepara PMs e cães para atuação policial especializada na Brigada Militar

Policiais militares aprendem a trabalhar lado a lado com cães treinados para missões

Em meio ao latido ritmado dos cães e à disciplina militar, 20 alunos vivem uma imersão de dois meses no Curso de Especialização em Cinotecnia da Brigada Militar, que chega à sua 10ª edição em 2025. Iniciado em 30 de junho e com encerramento previsto para 22 de agosto, o curso ocorre no Canil Central da BM, em Porto Alegre, e forma binômios — duplas compostas por policial e cão — para atuarem em operações estratégicas em todo o Rio Grande do Sul.
“É um curso que capacita militares e integrantes de instituições coirmãs, como as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil, para operarem com cães em atividades policiais especializadas”, explica o Capitão Pedro Matheus Martins Ribeiro, coordenador da formação, comandante da 3ª Companhia do 1º BPChq e do canil central de Porto Alegre. Com 500 horas-aula de dedicação integral, o curso é um dos mais extensos da Brigada Militar. Durante esse período, cada aluno recebe um cão para cuidar e treinar, aprendendo desde as técnicas básicas de adestramento até o uso do animal em ações de detecção de drogas, guarda, proteção e controle de distúrbios.
“O curso ensina o emprego do cão em situações como operações em estádios, busca em imóveis ou veículos, e controle de tumultos. O objetivo é que o militar volte para sua unidade preparado para extrair o máximo do binômio”, detalha o capitão. Além das técnicas com cães, os participantes também são habilitados em patrulhamento tático motorizado, uso de armas de incapacitação neuromuscular e instrumentos de menor potencial ofensivo, ampliando a capacitação para a atuação em policiamento especializado.

Canis em todo o Estado
A Brigada Militar conta com 93 cães policiais ativos no Rio Grande do Sul. Desses, 28 estão no Canil Central, o maior do Estado, vinculado ao 1º Batalhão de Polícia de Choque. A estrutura atende Porto Alegre e as regiões do Delta do Jacuí, Metropolitana, Centro-Sul. Além dele, a BM possui 12 canis regionais, vinculados a batalhões de área ou de choque, cujos militares também participam do curso.
O curso atual conta com 20 alunos e 20 cães, incluindo representantes do Exército Brasileiro. A formação, inclusive, recebe integrantes de forças de segurança de outros estados e instituições: nas edições anteriores, participaram militares do Mato Grosso do Sul, Maranhão, e da Polícia Rodoviária Federal.

SAIBA MAIS
Brigada Militar em números
 93 cães atuam atualmente em todo o Estado
 28 cães estão no Canil Central de Porto Alegre
 500 horas-aula é a carga horária do curso de especialização
 10ª edição do Curso de Cinotecnia ocorre em 2025
 12 canis regionais estão ativos no RS, além do Canil Central

Texto: jornalista Marcelo Miranda – SC – PM5 Brigada Militar
Fotos: Sd Morch/PM5-BMRS

Comissão aprova proposta que restringe suspensão de porte de arma de agentes de segurança pública

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O projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou proposta determinando que o porte de arma de fogo dos profissionais da segurança pública somente poderá ser suspenso ou cassado por decisão judicial com trânsito em julgado ou por motivo de restrição médica devidamente comprovada.

Entre os agentes de segurança pública, estão os integrantes das polícias federal, rodoviária federal, ferroviária federal, polícias civis, polícias militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais. 

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), ao Projeto de Lei 2070/21, do ex-deputado Nereu Crispim (RS). O projeto original altera o Estatuto Geral das Guardas Municipais para determinar que esses profissionais somente terão o direito ao porte de arma de fogo suspenso após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória ou em razão de restrição médica.

No entanto, o relator não considera tecnicamente justificável que apenas os guardas municipais tenham, por força de lei, a garantia da manutenção do porte de arma. “Diante dessa assimetria normativa, propõe-se o substitutivo, que corrige a limitação original e promove simetria legal entre os profissionais da segurança pública, ao concentrar a alteração no Estatuto do Desarmamento, diploma legal que rege o porte de arma de fogo no Brasil”, explicou. 

Veja o texto completo elaborado pelo relator

Instância independente
Para Bilynskyj, “qualquer medida restritiva, como a suspensão ou cassação do porte de arma de fogo de agentes de segurança pública, deve ser submetida a um procedimento de controle rigoroso, que assegure o pleno exercício do contraditório, da ampla defesa, a análise criteriosa dos fatos e a aplicação de critérios objetivos”. 

Na avaliação do parlamentar, “é plenamente recomendável, inclusive, que tal avaliação seja atribuída ao Poder Judiciário, instância dotada de independência funcional, a fim de que se verifique, com base em elementos probatórios concretos, a real imprescindibilidade da medida”. 

Próximos passosA proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para tornar-se lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Brasil: Policiamento unitário é proibido em Minas Gerais

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Lei que prevê a vedação foi sancionada pelo governador

A Lei 25.374, de 2025, que proíbe o policiamento ostensivo unitário no Estado, foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais na quarta-feira (23/7/25). A matéria tramitou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como Projeto de Lei (PL) 249/ 23.

De autoria do deputado Caporezzo (PL), o texto altera a Lei 21.733, de 2015, que estabelece as diretrizes e os objetivos da política estadual de segurança pública. Uma nova diretriz foi incluída na norma, prevendo a “disponibilização de efetivos suficientes à preservação da ordem pública, de modo a proibir o emprego unitário de policiais nas atividades de policiamento ostensivo”.

Durante a tramitação do projeto, o parlamentar justificou que a medida é importante tanto para a proteção dos policiais quanto para a eficácia de ações de segurança pública.

Artigo: Quem governa o Brasil?

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Marco Antônio Moura dos Santos[1]

Com tristeza continuo a assistir os jornais de notícias nas grandes mídias brasileiras; sei que o errado sou eu, mas continuarei errando, pois talvez não devesse mais dar audiência para jornais tendenciosos e com uma “intenção” muito clara de desinformar a sociedade, pois não trazem notícias claras, concretas, coerentes, reais; ao contrário distribuem “notas oficiais do governo e ou de partidos aliados”, com posicionamentos muito parciais e muitas vezes completamente irreais do que está ocorrendo no mundo e não apenas no Brasil.

Quem governa o país? a quem compete definir as políticas públicas, entre outras as econômicas e de relações internacionais, a quem compete? Não é preciso ser constitucionalista, ser entendido em direito, ser político, acadêmico, basta ser uma pessoa preocupada com a vida, com as questões diárias de quem compra, paga, necessita de produtos, de trabalho, de recursos para levar sua vida de forma adequada, para saber a resposta.  Basta ser uma pessoa que está no país pagando seus tributos, impostos e cumprindo os compromissos para que o país tenha um grupo de pessoas gerenciando as decisões da gestão governamental. E cada dia se paga mais, em vista dos muitos impostos e taxas estabelecidas pelos governos populistas e descompromissados com o todo, que temos escolhido.  

Assim como em 08 de janeiro, estamos vendo novo contexto de distorção das responsabilidades, pois lá nenhum dos responsáveis pela segurança nacional, pela soberania, democracia, pela vida e patrimônio nacional, pela proteção da integridade dos poderes constitucionais, foram sequer investigados por tudo que ocorreu,  Ao contrário, deixaram de prestar esclarecimentos, de entregar possíveis provas, de justificarem a omissão e tomada de medidas preventivas para evitar  a ocorrência de “possíveis atos atentatórios a democracia e ao Estado Democrático de Direito”.

Agora estamos diante de novos problemas de caráter nacional, de competência da União e estamos procurando responsabilizar, apenas os ditos “membros da família”, que supostamente articularam o tarifaço de Trump contra o Brasil.

Nas análises apresentadas parece que houve “surpresa” na tomada de decisão do governo americano, a partir da situação ocorrida no Brasil, contra o “denunciado por crime de tentativa de golpe de Estado entre outros”.

Não podemos pensar que um país como o Brasil, com toda a sua estrutura de diplomacia, de segurança institucional, de inteligência governamental, possa ter sido pego de surpresa pela política externa americana, pelas decisões realizadas, mas prometidas em campanha e até mesmo já efetivadas pelo mesmo presidente em seu primeiro mandato e agora já estabelecidas para outros Países em todo mundo.

É incrível acreditar que possamos ser manipulados pelas narrativas de que tais fatos foram produzidas por questões de relações pessoais de amizade entre o filho do “denunciado” com membros do governo federal americano ou com o próprio presidente americano.  Talvez essa consideração possa nos dar a entender que no Brasil as decisões políticas, econômicas, jurídicas sejam tomadas a partir dessa metodologia “democrática” de gestão pública. O governo americano impôs sanções econômicas não apenas ao Brasil, mas para distintos países, entre eles China, Rússia, Índia, Japão, membros do NAFTA, do MERCOSUL e da União Europeia.  Será que a força da “família do denunciado” pode ter levado ao Presidente Trump que assim procedesse, inclusive antes do tarifaço ao Brasil?

Parece improvável pensar nessa narrativa; mas se pensarmos, aceitar que seja divulgada por pessoas com responsabilidade institucional, por membros de governos, por integrantes de partidos, dos poderes constituídos e mais ainda pela imprensa[2], pelas grandes redes de comunicações, que deveriam ter o dever de informar, de comunicar, de transmitir a verdade, não a “verdade que queremos”.[3]

Mas quem governa o país? Será que ainda estamos sendo governados pelo antigo governo, pela “família Bolsonaro”, pelos poderes constituídos, por um dos poderes do Estado; quem governa o nosso País? Que cada um de nós possa pensar e responder, livremente, democraticamente, com sua liberdade, com os direitos e garantias fundamentais previstas na constituição e devidamente protegidos pelo Estado, sem censura.  Ou deixamos de considerar certa a ideia-força: CENSURA NUNCA MAIS.?


[1] CORONEL QOEM Res Brigada Militar/RS e Especialista INTEGRAÇÃO E MERCOSUL/UFRGS

[2] Cheguei a ouvir no “em pauta, do dia 21 de julho de 2025, às 2019 h.  um jornalista falar em conspiração”,

[3] O mundo contemporâneo, marcado pelo negacionismo e pela desinformação, representa um desafio para a ideia de verdade baseada em fatos. Isso porque o negacionismo fortalece o discurso de que as evidências ou os fatos não importam. O termo cunhado para indicar esse cenário de aniquilamento da verdade e dos fatos é “pós-verdade”. Assim, a pós-verdade aponta para um contexto em que os fatos não são mais levados em consideração para a análise da verdade de determinada informação. Inclusive, os fatos podem ser obscurecidos, selecionados e apresentados de modo a favorecer certa interpretação do que seja a verdade. Por isso, a manipulação dos fatos tem sido instrumento de grupos políticos com interesses ideológicos para direcionar o modo como as pessoas pensam e votam. Nesse sentido, existe uma tentativa de subordinar a verdade à ideologia política, de modo que os sentimentos passam a ter mais peso do que as evidências no processo de formação do conhecimento. Esse tipo de comportamento representa um risco à democracia. In: Oliveira (editor-chefe), I. V. de . (2023). VERDADE, PÓS-VERDADE E DESINFORMAÇÃO. Sapere Aude14(28), 424–429. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/SapereAude/article/view/32200

Evento na sede da Brigada Militar arrecada donativos para ONGs de Passo Fundo

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A 1ª Mateada da União também ajudou a divulgar os trabalhos sociais desenvolvidos por entidades da cidade

A tarde ensolarada do domingo (20) levou centenas de pessoas até a sede da Brigada Militar em Passo Fundo. A 1ª Mateada da União teve como objetivo arrecadar donativos para duas ONGs, além de divulgar os trabalhos sociais desenvolvidos por entidades da cidade.

De danças e cosplayers a apresentações de artes marciais e cães da polícia, o público pôde visitar o 3º RPMon e conhecer projetos realizados em Passo Fundo. 

ONG Anjos de Luz foi uma das idealizadoras do evento. Segundo Mateus Menegotto, a instituição deve beneficiar cerca de 40 famílias com os donativos:

— Vamos montar cestas básicas e entregá-las nas casas das famílias que mais necessitam, nos bairros Santa Marta e Donária — frisou.

Outra organização envolvida foi a Associação Amigos Para Fazer o Bem. Com atuação principalmente nos bairros Operária e Vila União, a entidade também estende o atendimento a outras regiões da cidade:

— Hoje estamos recebendo cobertores, mantas e alimentos, que usamos nas nossas oficinas e para preparar a janta das crianças. Os cobertores serão doados por causa do frio — contou o presidente Jefferson Vargas Marques.

O evento foi possível após as duas instituições firmarem parceria com a Brigada Militar. O comandante do 3º RPMon, tenente-coronel Marcelo Rovani, destacou a importância de abrir o quartel à comunidade:

— As duas ONGs nos procuraram e pediram a disponibilidade de espaço e, com certeza, demos esse apoio. Sempre tivemos esse trabalho social. É sempre bom trazer a comunidade para dentro do quartel e mostrar toda a nossa estrutura — afirmou.

Durante o evento, a Patrulha Maria da Penha, além dos batalhões de Choque e Ambiental, também participaram. Viaturas antigas da polícia foram expostas ao público.

Texto e Fotos: Günther Schöler Agência ZH

STJ decide que bandido que causar dano em viatura para fugir não comete crime

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O caso foi julgado no HC 945.837, em decisão monocrática do Min. Og Fernandes de 1.7.2025, refletindo posicionamento já reiterado da Corte nesse sentido.

O STJ entende que o dano ocasionado ao bem público para empreender fuga não atinge o elemento subjetivo do tipo penal nesse caso.

O Irônico é que se o policial causar dano na viatura tentando capturar o bandido, ele arca com o prejuízo

Brasil!!!!!!

BRASIL e os BRICS: II- Inserção Geopolítica do Brasil no BRICS, reflexões

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Marco Antônio Moura dos Santos[1]

Tendo em vista a contextualização apresentada no primeiro episódio, desta temporada atual, não finita e muito menos produzida por plataformas de streaming, precisamos dar sequência e analisar as relações geopolíticas envolvendo o Brasil, o BRICS, os Estados Unidos da América.

Devido a questionável e a atitude incerta da atual administração em relação à economia e às relações internacionais, revelada naturalmente em seu alinhamento e comportamento ideológico, demonstra a falta de visão política estratégica neste momento de tensão internacional.

É evidente que a narrativa governamental culpando “a família Bolsonaro” pelos problemas locais, da economia brasileira, do comércio bilateral com os Estados Unidos e do comércio multilateral no cenário internacional, é um discurso desgastado, incoerente e frágil, que só demonstra a ineficiência política do governo.

Ao considerar a causa da “crise com os Estados Unidos da América” como “atos e influência da família Bolsonaro”, o governo está minimizando a política externa brasileira, a capacidade econômica do empreendedor brasileiro, a capacidade da diplomacia nacional, desrespeitando a própria história e imagem da “Escola de Rio Branco”[2]; está demostrando ser um governo fraco em relação a “mera participação da família Bolsonaro”.  Isto sem falar que estão sendo desconsideradas as causas, motivos reais e efeitos de medidas políticas e econômicas de outros países e mercados.

Mas a realidade mostra que é o governo brasileiro e não outras forças e atores que deve carregar o ônus pelo fracasso da gestão política interna e, agora, externa.  A política externa nacional, de forma sem precedentes, vem sendo marcada por posicionamentos diplomáticos controversos que conduzem e mudaram o interesse do país na agenda internacional.

A política é de “equilíbrio[3]” entre as posições tradicionais de “não-alinhamento” do Brasil e uma postura de engajamento forte em relação a alguns interesses ideológicos e geopolíticos de difícil compreensão sob o ponto de vista da democracia e direitos humanos[4]

O Brasil tem que ponderar com idealismo e pragmatismo em seus ideais, sem perder de vista interesses como uma potência global e um Estado financeiramente capaz. Mas as consequências das decisões de política externa do Governo Federal tomadas hoje, certamente terão um impacto na posição do Brasil na ordem mundial nas próximas décadas.

No tocante a situação da crise atual com o Governo Americano, verifica-se que se as tarifas impostas forem implementadas efetivamente, irão gerar enormes perdas para a indústria brasileira, notadamente para as áreas mais industrializadas do país (em especial o sudeste) e em setores como na siderurgia, metalurgia (alumínio), indústria de transformação, construção civil e logística portuária.  Mas novas consequências serão rapidamente sentidas em outras regiões e em outros setores[5], como o agronegócio ou para a indústria de aviação (EMBRAER)[6] Ou melhor, já estão sendo presentes. 

Além de todas as dificuldades no alinhamento internacional, o uso do bloco (mesmo na ausência de uma posição institucional deste), sugere de forma imediata um esforço do Governo Brasileiro para “utilizar essas questões”, como uma distração de questões nacionais urgentes e não resolvidas, que estão sendo ignoradas, pelo Congresso Nacional, pelo Supremo Tribunal Federal e pela mídia tradicional brasileira.  Verificamos que há um uso marcadamente eleitoreiro e populista de problemas políticos extremamente graves e conduzidos de forma leviana, conforme discursos e manifestações do Governo proferidos em vários momentos, nos últimos dias[7]

Esta crise que se apresenta agora é uma ponta de um ICEBERG, e deve ser prioridade. Vamos seguir acompanhando e analisando, em um novo capítulo, nesses episódios de idas e vindas, acertos e erros, ações e omissões, decisões e impactos da política interna e externa brasileira, frente aos seus parceiros comerciais e políticos, assim como as implicações para o MERCOSUL, aos interesses do Governo, do Estado, da Nação e de outros interesses não expostos de forma transparente, clara e objetiva, mas que irão trazer consequências irreversíveis para todo povo brasileiro.


[1] CORONEL QOEM Res Brigada Militar/RS e Especialista INTEGRAÇÃO E MERCOSUL/UFRGS

[2] O Instituto Rio Branco (IRBr) é a escola de diplomacia do Brasil, responsável pela formação e aperfeiçoamento dos diplomatas brasileiros. Ele foi criado em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura histórica da diplomacia brasileira, e é reconhecido internacionalmente como uma das melhores academias diplomáticas. 

[3] Ostensiva política de neutralidade tradicional e a não intervenção nos assuntos internos de outros países –

[4]A guerra Rússia-Ucrânia, a guerra Israel-Hamas, agressões entre Irã-Israel, crises na e com a Venezuela, Nicarágua, Argentina, o programa nuclear iraniano, a extradição da ex-primeira dama do Peru (condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro em um caso relacionado à prática de caixa 2 envolvendo a empreiteira Odebrecht). Por fim, agora a “disputa comercial com os Estados Unidos”.

[5]Mesmo não sendo objeto direto das tarifas, irá apresentar diversos efeitos colaterais em sua operação e competitividade, especialmente pela dependência de insumos industriais e logística metalmecânica.  Haverá aumento de custos produtivos, na fabricação de máquinas agrícolas, silos, armazéns, tratores e pivôs de irrigação que depende fortemente de aço e alumínio; a infraestrutura rural e pecuária será impactada nos custos dos sistemas de confinamento de gado, granjas avícolas, currais metálicos, tanques e bebedouros industriais, reduzindo o lucro na pecuária intensiva e leiteira; teremos elevação de custos na logística e transporte de grãos, em vista dos custos do transporte rodoviário, ferroviário e contêineres metálicos e com isso encarecimento dos preços de commodities, dificultando a competitividade logística do setor agrícola; e por fim os riscos geopolíticos e comerciais  que irão levar a retaliações indiretas ao agro, especialmente nas exportações de soja, carne bovina e milho, altamente dependentes do mercado norte-americano.

[6] https://mercadonews.com.br/2025/07/10/embraer-avalia-impactos-da-possibilidade-de-aumento-de-tarifa-pelos-eua/

[7] https://www.youtube.com/watch?v=dUlU_rbFOkw

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