Brigada Militar divulga previsão de convocações para o Curso Técnico em Segurança Pública – Foto: Sd Morsh PM5
O Departamento de Ensino da Brigada Militar divulgou, nesta quarta-feira (16/7), a previsão de chamamentos para as novas turmas do Curso Técnico em Segurança Pública (CTSP). Ao todo, estão previstas quatro convocações, totalizando 807 candidatos aprovados em concurso interno.
A primeira chamada ocorrerá na próxima segunda, 21 de julho, com o ingresso de 200 alunos na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EsFAS), em Santa Maria.
Devem ocorrer outras convocações no decorrer deste semestre, conforme a evolução das etapas de formação. Acompanhe as informações atinentes na aba Concursos 2025 do site da Brigada Militar, através do link: https://www.brigadamilitar.rs.gov.br/concursos-2025
As datas poderão sofrer ajustes conforme a necessidade administrativa e o andamento dos trâmites legais.
A ampliação das turmas e a distribuição entre unidades de ensino têm como objetivo fortalecer o efetivo da Corporação e atender à demanda por segurança pública em todas as regiões do Estado.
O BRICS foi criado em 2009, compreendendo inicialmente o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com a busca de sua consolidação como um importante ator geopolítico, em 2025 sob a presidência do Brasil, foram incorporadas seis novas nações: Arábia Saudita, Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia.
A participação do Brasil no BRICS tem interesses que vão além do seu fortalecimento entre as nações emergentes, para aumentar não apenas a cooperação Sul-Sul, mas também para contribuir para a defesa da ordem mundial multipolar e, portanto, mitigar os desequilíbrios internacionais e econômicos.[2]
O Brasil, assim como os outros membros do BRICS, não concorda que os poderes originados do Ocidente ditem as regras nos países em desenvolvimento. Os países do BRICS alavancam isso para exigir uma reestruturação básica do sistema de governança internacional, onde o Sul Global[3] seja ouvido e tenha mais peso na tomada de decisões internacionais; como a ONU (Organizações da Nações Unidas), o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Mas vejamos a “incoerência”, pois no bloco encontramos a China e a Rússia que tem proeminência no cenário mundial, como no caso do Conselho de Segurança da ONU, em que possuem inclusive o direito a veto em decisões relevantes para a PAZ MUNDIAL.
A decisão de expandir o BRICS para 11 membros demonstra o compromisso com a inclusão de países africanos, do Oriente Médio e do Sudeste Asiático como parte das tentativas de reduzir a divisão entre o mundo desenvolvido e os países em desenvolvimento, conforme indicado pelo 10º Diálogo de Planejamento de Política Externa[4] do BRICS realizado em Brasília, em 24 e 25 de março de 2025. Com os novos membros, o bloco agora representa 36 % em termos territoriais e, aproximadamente, 47,5 % da população mundial[5]
A importância do BRICS na economia mundial é significativa, pois representa 39% do PIB global. Sendo um parceiro comercial relevante para o Brasil, conforme pode-se avaliar a partir dos dados de 2024[6], os quais apontam que 36% das exportações brasileiras foram para o BRICS e 34% das suas importações vieram de lá.
Durante sua presidência do BRICS o Brasil procurou aumentar seu poder e influência diplomática. Segundo o CEBRI[7], o destaque da “Atividade de Não-Alinhamento” é uma expressão do interesse do Brasil em equilibrar o relacionamento com as potências ocidentais e os países do BRICS. O BRICS deve ser visto como um espaço de diálogo, não de confronto, dizem os especialistas do CEBRI[8]. E não devemos esquecer que a diplomacia brasileira considera o universalismo, a provisão de mediação imparcial, a resolução pacífica de disputas e a busca por soluções justas e não coercitivas para o trato das questões internacionais.
Integrar o BRICS trouxe ao Brasil aumento no comércio e investimento. O NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, ou Banco de Desenvolvimento do BRICS), presidido atualmente pela ex-presidente Dilma Roussef, tem financiado projetos de infraestrutura e desenvolvimento nos cinco países. Um dos 34 projetos financiados pelo Banco é direcionado ao Brasil.
Embora China e Índia brilhem como gigantes econômicos, o restante dos membros, incluindo o Brasil, experimenta crescimento mais lento e problemas econômicos estruturais. Esse desequilíbrio econômico também pode restringir econômica e geopoliticamente o papel do Brasil no bloco.
Por um lado, pertencer ao bloco eleva o prestígio do Brasil como líder do Sul Global, bem como eleva a posição de negociação do país em relação aos países ocidentais dominantes; por outro, busca manter um equilíbrio com os países ocidentais centrais para evitar ser tomado como um inimigo ocidental. É uma realidade difícil de enfrentar, especialmente quando se consideram as implicações sentidas em todo o mundo hoje.
Na sequência vamos avaliar alguns pontos relevantes na política, economia e relações internacionais, envolvendo o Brasil, o BRICS e os Estados Unidos da América.
[1] CORONEL QOEM Res Brigada Militar/RS e Especialista INTEGRAÇÃO E MERCOSUL/UFRGS
[3] De acordo com Maria Luísa Almeida, nos últimos anos, o conceito de “Sul Global” tem ganhado relevância no debate internacional, representando um grupo heterogêneo de países que compartilham legados históricos de exploração e dominação, além de desafios econômicos e políticos distintos. Ao mesmo tempo, o Sul Global surge como uma força de resistência ao poder consolidado do Norte Global, buscando novas dinâmicas de cooperação e defendendo uma governança multilateral que, na prática, possa oferecer alternativas à ordem mundial ainda centrada nas potências ocidentais. In: https://laibl.com.br/sul-global-a-ascensao-de-uma-nova-perspectiva-de-poder/ acesso em 10/07/2025
[7] O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) é um think tank independente e plural que há 26 anos lidera debates sobre soluções inovadoras para os grandes temas globais, na perspectiva dos interesses do Brasil. Contribuímos com a construção de uma agenda para a política externa do país. Com uma rede de especialistas, oferecemos aos tomadores de decisão propostas de políticas públicas consistentes para a promoção do desenvolvimento e a inserção do país na economia mundial. Estamos particularmente dedicados à construção de projetos em setores essenciais para a sociedade do século XXI, como a transição energética e a transformação digital, motores de crescimento econômico e prosperidade social. Com sedes no Rio de Janeiro e em São Paulo, o CEBRI tem reconhecimento internacional. Reunimos mais de cem empresas dos principais setores da economia, além de instituições, representações diplomáticas e sócios individuais que representam um amplo arco de interesses. Nosso Conselho Curador é formado por renomados diplomatas, intelectuais e empresários, com papel fundamental na definição de estratégias da instituição, assegurando a excelência de nossas iniciativas.
Brasília, 15/07/2025 – A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (15), em Brasília (DF). A partir de agora, o texto será avaliado por uma comissão especial antes de ser encaminhado ao Plenário.
A proposta foi apresentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para os membros da CCJ em 21 de maio. Na ocasião, ele defendeu a constitucionalidade da matéria, que visa reformular o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e criar um modelo semelhante ao do Sistema Único de Saúde (SUS).
O parecer favorável, anunciado pelo relator da PEC, deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE), teve duas alterações em relação ao texto original. Foi excluído o trecho que atribuía à União a competência privativa para legislar sobre normas gerais de segurança pública, defesa social e Sistema Penitenciário. Outra mudança diz respeito à competência para exercer funções de Polícia Judiciária, antes restrita à Polícia Federal (PF) e às Polícias Civis. Com a modificação, outras corporações também poderão fazer esse tipo de atividade.
“Agradeço à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados pelo elevado espírito público demonstrado na aprovação da PEC da Segurança com pequenos ajustes, que não alteraram a essência da proposta do governo, cujo objetivo é integrar a ação das polícias brasileiras no combate à criminalidade. É um primeiro passo para uma verdadeira reforma da segurança pública no país”, disse Lewandowski.
A proposta é resultado de um amplo debate conduzido pelo MJSP e contou com a contribuição de governadores, secretários de segurança pública, especialistas e a sociedade civil. Ela busca consolidar um modelo estruturado, coordenado e com financiamento garantido. Os chefes dos Executivos locais tiveram a oportunidade de fazer sugestões ao longo de, pelo menos, cinco encontros entre o ministro da Justiça e Segurança Pública e os consórcios regionais e nacional dos entes federados.
Entenda a PEC
A PEC da Segurança Pública surge como uma solução para mitigar os efeitos da violência em todo o País. Com a aprovação do texto, o Susp ganha status constitucional. Isso significa maior estabilidade e proteção contra mudanças políticas de curto prazo. Ele servirá de base para a integração das forças de segurança em nível federal, estadual e municipal.
A PEC também contempla os Fundos Nacional de Segurança Pública (FNSP) e Penitenciário Nacional (Funpen) e passa a garantir que os recursos sejam divididos de forma justa entre todas as unidades federativas e os municípios do Brasil, além de manter um repasse contínuo e estável.
Outra medida proposta é a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que garante a participação da sociedade civil nas tomadas de decisão. Assim, a PEC sugere que a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, a qual compreenderá o Sistema Penitenciário, seja estabelecida, ouvindo o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, integrado por representantes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e da sociedade civil.
As Guardas Municipais também estão no texto e passam a integrar o rol dos órgãos de segurança pública, o que fortalece o papel dessas corporações no policiamento ostensivo e comunitário.
Há ainda a atualização das competências da PF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A PF terá a ampliação de sua atuação em crimes ambientais e outros de repercussão interestadual ou internacional. A PRF, por sua vez, se tornará uma polícia ostensiva federal, atuando não apenas nas rodovias, mas nas ferrovias e hidrovias, além de apoiar as operações estaduais.Categoria
Estadão: Secretários de Segurança Pública de todo o País prepararam um conjunto de propostas de lei para apresentar ao Congresso. As medidas incluem a tipificação de novos crimes, como a extorsão praticada por milícias, aumento do financiamento por meio de taxas recolhidas das bets e elevar penas para delitos contra policiais.
Parte dos Estados trava uma batalha com o governo federal nessa área. Em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, entregaram ao Congresso a PEC da Segurança Pública.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (30) uma portaria na qual autoriza servidores dos órgãos de segurança pública a empregarem modernas ferramentas tecnológicas de informação, incluindo soluções de inteligência artificial (IA), em investigações criminais.
As diretrizes da Portaria nº 961 se aplicam às forças federais — ou seja, às polícias Federal (PF), Rodoviária Federal (PRF), Penal Federal e Penal Nacional e Força Nacional de Segurança Pública — e também aos órgãos estaduais,distritais e municipais que recebem recursos dos fundos nacionais de Segurança Pública (FNSP) e Penitenciário (FPN).
A proposta de emenda à Constituição foi criticada por governadores, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO).
A lista de sugestões agora está em um documento de 38 páginas do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), que inclui nove propostas legislativas.
Na introdução, os gestores mandam recado ao governo, afirmando que as iniciativas não podem ser impostas de cima para baixo. Os detalhes do documento foram antecipados pelo site Metrópoles e confirmados pelo Estadão.
“Uma política nacional de segurança pública não pode ser definida de forma topdown, especialmente numa temática comum a todos os entes federativos e na qual a maior parte do encargo é suportado pelos Estados”, diz o texto.
Veja abaixo as principais propostas.
Extorsão por milícias e outros grupos criminosos Uma das propostas é para que a lei reconheça novos tipos de delitos. O principal deles é a tipificação do crime de extorsão praticado por membros de organizações criminosas que obrigam a população a adquirir serviços essenciais, como fornecimento de internet, chamado de “gatonet”, ou venda de gás e transporte.
Outro caso comum de extorsão – frequentemente praticada por milícias – inclui cobrar uma espécie de “pedágio” de comerciantes para que possam trabalhar.
Crime de escudo humano No mesmo projeto, os secretários propõem a classificar o crime de “escudo humano”: quando bandidos usam um refém para facilitar a execução do crime ou para se proteger.
A proposta é de pena de seis a 12 anos de prisão, que pode ser elevada caso o delito seja praticado contra duas ou mais pessoas. A pena também será ampliada se praticada por organização criminosa.
Agilidade em investigações envolvendo Pix Os secretários recomendam criar mecanismos para agilizar a investigação e o combate de crimes patrimoniais que envolvam o uso de Pix e outras formas de pagamento eletrônico, como transferências online.
A partir da proposta, o delegado poderia solicitar dados de cadastros bancários e determinar o bloqueio imediato do dinheiro transferido até que a Justiça analise o caso. A sugestão diz ainda que as instituições financeiras devem desenvolver ferramentas para que o bloqueio possa ser imediato.
Uso de armas de fogo e explosivos Os secretários propõem aumento de metade da pena quando os crimes praticados por organizações criminosas envolverem armas de fogo de uso restrito ou proibido, explosivos, ou outros meios que causem riscos coletivos.
Crime de ‘domínio de cidades’ Entre os projetos de lei, os secretários sugerem tipificar o crime de “domínio de cidades”, aplicado a quem ordenar, executar ou participar de ações de bloqueio de vias ou ataque a estabelecimentos das forças de segurança pública para praticar roubos no município.
A prática vem sendo conhecida no Brasil como “novo cangaço”, quando grupos armados invadem pequenas cidades para cometer roubos, frequentemente com armamento pesado.
O crime teria pena entre oito e 30 anos de prisão, que pode ser dobrada em diversas situações, como uso de explosivos, captura de reféns, destruição de prédios públicos etc.
Financiamento por bets Um eixo importante do plano dos secretários é ampliar o financiamento do setor. Entre as ideias, está o aumento do porcentual de impostos arrecadados com bets, as plataformas de apostas, reservado para a segurança pública.
Hoje, 13,6% desses impostos vão para a área. A proposta é ampliar o índice para 31,6%, distribuindo os valores acrescidos entre fundos de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal e fundos penitenciários dessas unidades da federação.
Eles argumentam que “diferentemente do que ocorre com Saúde e Educação, a Segurança Pública não possui fonte fixa de financiamento no texto da Constituição Federal, a despeito de sua importância.”
A título de comparação, a área de Esportes fica com 36% dessa arrecadação e Turismo, com 22,2%.
Aumento da repressão a crimes contra policiais A proposta dos secretários cria crimes específicos de homicídio e lesão corporal contra agentes do Estado da segurança pública e das Forças Armadas. A medida prevê pena de 20 a 40 anos em caso de homicídio e dois a cinco anos para lesão corporal (que poderá aumentar até o dobro em alguns casos).
A pena se aplica quando o homicídio e a lesão corporal são praticados também contra parentes desses agentes de segurança.
Câmeras corporais, centros integrados, análise de dados e inteligência artificial passaram a fazer parte da rotina de policiais militares em Porto Alegre
Por Rodrigo Thiel Correio do Povo
Uso de imagens de câmeras em tempo real, análise preditiva com dados atualizados, centralização da demanda. Ao ver policiais militares fazendo ronda nas ruas de Porto Alegre, muitas vezes as pessoas não conseguem identificar as camadas de tecnologia no dia a dia da segurança pública. Desde zerar a fila de espera em chamados de urgência até maior agilidade no tempo de atendimento de ocorrências, passando pela tomada de decisões estratégicas, integração de dados e uso de ferramentas inovadoras contribuíram para a ampliação da capacidade operacional da Brigada Militar (BM) e a redução de índices de criminalidade.
Segundo a BM, o uso da integração e da tecnologia permitiu a redução do tempo de resposta em 70% no Comando de Policiamento da Capital (CPC), onde as ferramentas foram inicialmente implementadas. Em vários momentos, a fila de espera de um chamado via telefone 190 é zero. O primeiro dia de emprego de parte das tecnologias, como as câmeras corporais, foi em 30 de setembro de 2024, inicialmente pelo 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Pouco depois, os demais batalhões da Capital também passaram a utilizar o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). É nesta estrutura física que chegam as ligações via 190 e que, logo em seguida, são encaminhadas para ilhas responsáveis por cada um dos batalhões de polícia, que despacham as guarnições para as ocorrências. Além disso, no Copom, é possível monitorar e acessar com detalhes as imagens das cerca de 2,7 mil câmeras da Prefeitura de Porto Alegre e das 900 corporais utilizadas em patrulhamento.
Resultados já são registrados
A integração destas tecnologias, aliadas a outras ferramentas de gestão, refletiu em números. Um levantamento dos órgãos de segurança aponta que, em abril de 2025, o número de veículos roubados na Capital caiu para 1,8 por dia. Em 2016, o índice para este tipo de crime chegou a 40 registros diários. Além disso, o cercamento eletrônico através das câmeras e a maior praticidade no recebimento e despacho de ocorrências faz com que a recuperação de veículos roubados chegue a cerca de 60%, com um número expressivo de prisões relacionadas ao crime.
“Uma série de transformações foram promovidas. Até alguns anos, o registro da ocorrência era no papel. Hoje, o policial militar faz desde o registro até a consulta de placas e situação das pessoas no próprio celular, através de um aplicativo que a BM criou”, afirmou o comandante-geral da Brigada Militar, o coronel Cláudio dos Santos Feoli.
Feoli destaca ainda que novos avanços estão perto de ocorrer, como a possibilidade de conectar as imagens das câmeras corporais a bancos de foragidos. Atualmente, as imagens geradas são capazes de identificar apenas pessoas com registro de desaparecimento. Ele também prevê a expansão gradual, do Copom para outras cidades do RS, iniciando pelas regiões com maior população. Além de Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado também possuem estruturas de centro de operações.
Integração de dados e tecnologia permitem avanços na capacidade operacional da BM Central 190 | Foto: Ricardo Giusti
“Após essa experiência na Capital, pretendemos replicar o Copom em 21 comandos regionais, trazendo as demais forças de segurança e seus entes parceiros para dentro desse hub de solução de problemas do cidadão. É aquilo que ele se propõe, ser um centro integrado para que nós consigamos com rapidez atender uma ocorrência. A nossa ideia é que a chamada vá para um comando regional, que despacha uma viatura para aquele município próximo”, completou.
Outra ferramenta destacada pelo comandante-geral da BM é o sistema GESeg, que acompanha os dados em tempo real do combate à criminalidade e realiza análise com cenários para próximos dias e meses, auxiliando na tomada de decisões. A ferramenta ainda não utiliza inteligência artificial, mas um mecanismo de análise da série histórica e que realiza a interpretação destes dados.
“São dados científicos que ajudam na tomada de decisões e que têm nos ajudado muito. Eles indicam horários e locais de maior incidência. É uma gestão por resultado que nos leva a fazer reforços no policiamento e traçar estratégias. Por isso, a importância do registro da ocorrência”, ressaltou o coronel Feoli.
Este tipo de análise e interpretação ajudou a BM no aumento de 166% na apreensão de drogas até o final de junho de 2025 no RS, se comparado com o mesmo período em 2024. Até o momento, foram 18,5 toneladas apreendidas, volume que é 2,6 vezes maior do que toda a apreensão no ano anterior. “A melhor forma de sermos mais efetivos no atendimento da população e enfrentamento da criminalidade é agregando tecnologia”, concluiu o comandante-geral.
Policiais destacam uma maior praticidade
Atual comandante do CPC, o coronel Fábio da Silva Schmitt foi também o comandante do 9º BPM durante a implantação do uso de câmeras corporais nos policiais militares de Porto Alegre. Ele avalia como positiva a utilização da ferramenta e cita que os equipamentos já se tornaram um instrumento de serviço essencial para o policial, assim como o armamento. Além delas, ele destaca o uso de drones em patrulhamento em batalhões da Capital, cujas imagens já serviram como provas em processos judiciais.
“O uso das câmeras dá maior respaldo para o profissional, garante a integridade física e moral do policial e os direitos individuais dos cidadãos, em especial pelo efeito apaziguador que tem. A câmera reforça a transparência e legitimidade das ações policiais, otimizando a percepção de segurança da população, e consolida uma cultura legalista nas intervenções feitas pela BM. Ela é importante também por fomentar processos de inovação e modernização da instituição”, avalia.
Além das câmeras corporais e drones, o tenente-coronel Cristiano Moraes, comandante do Copom de Porto Alegre, aponta que a BM está desenvolvendo uma ferramenta com uso de inteligência artificial para identificar padrões comportamentais anômalos a partir do acompanhamento das imagens das câmeras de monitoramento, alertando para possíveis ocorrências. “O que conseguimos hoje não seria possível sem a tecnologia. Claro, temos o empenho das equipes nas ruas, mas precisamos de mais tecnologia. É isso que tem nos permitido reduzir crimes violentos, roubos a pedestres, veículos e estabelecimentos comerciais. Mas isso tudo sem o policial na rua não funciona”, aponta Moraes.
Integração de dados e tecnologia permitem avanços na capacidade operacional da BM Copom | Foto: Ricardo Giusti
Mais agilidade
Na ponta da segurança pública, o incremento feito com o uso da tecnologia é visto com bons olhos, principalmente por agilizar e dar mais praticidade para o atendimento da ocorrência. Policiais do 9º BPM, os soldados Douglas Madruga e Layon Sudati já consideram as ferramentas como parte da rotina. “A câmera corporal trouxe uma segurança a mais tanto para o policial como para a pessoa que está sendo atendida na ocorrência, por conta da gravação das imagens servir como prova. Além disso, caso precise, o pessoal aqui no Copom tem acesso ao vivo. Além da câmera, também utilizamos os aplicativos no celular, que nos ajudam a gerenciar a ocorrência de forma mais rápida. É notável que, depois da aplicação destas melhorias, o tempo desde a chegada da ocorrência até o despacho e o atendimento dela caiu muito. Isso ajudou bastante”, explica Madruga.
Uma das ferramentas que eles destacam como facilitadoras para o trabalho policial é um aplicativo desenvolvido que auxilia no despacho para a ocorrência. O sistema emite um alerta sonoro quando chega uma demanda. “Às vezes, o próprio rádio comunicador demora, enquanto no celular está ali, de forma mais rápida. Com isso, ligamos a câmera e vamos para a ocorrência. Ele também apresenta um mapa, que ajuda muito indicando tempo e a rota mais rápida para deslocar. Agora está tudo muito mais ágil”, conclui Sudati.
Recursos já empregados no Estado
Análise preditiva: através de um sistema interno na segurança pública, é feita uma análise baseada em dados que estimam cenários relacionados à criminalidade. Isso auxilia os gestores na tomada de decisões sobre contingente e táticas de policiamento.
Copom: o Centro Integrado agiliza o atendimento de ocorrências e realiza monitoramento de imagens em tempo real, tornando mais eficiente o combate à criminalidade nas cidades onde tem estrutura, como Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado.
Câmeras corporais: atualmente, são 900 câmeras à disposição do efetivo da Capital. Esses equipamentos são de uso diário de policiais militares em Porto Alegre. Contam com dois modos de operação, sendo o principal o modo de transmissão de imagem e áudio em tempo real durante o atendimento de uma ocorrência.
Cercamento eletrônico: as câmeras de monitoramento são espalhadas pela cidade para registrar entrada e saída de veículos, auxiliando no atendimento e acompanhamento de ocorrências, como crimes de roubo de veículos.
Drones: os equipamentos são utilizados em grandes eventos, operações táticas e situações de risco, com transmissão ao vivo das imagens para o Copom. Isso auxilia a na tomada de decisão de maneira mais rápida e eficiente.
Vídeo em nuvem: a utilização de imagens geradas por câmeras integradas ao sistema do Copom geraram a captação de 986 mil vídeos armazenados em nuvem nos primeiros oito meses de aplicação da tecnologia, com uma média de 4 mil gravações por dia, que poderão ser utilizados como prova.
Aplicativos: a BM também tem investido no desenvolvimento de aplicativos para uso diário dos policiais militares, que auxiliam na elaboração do boletim de ocorrência, emitem avisos sonoros para despacho de guarnições e apresentam rotas para deslocamento no trânsito, entre outras funcionalidades.
Previsão de novidades
Inteligência artificial na análise de imagens permitirá o monitoramento contínuo para identificar padrões comportamentais, alertando para aqueles que podem se configurar como uma ocorrência policial. Atualmente, a IA é utilizada na identificação de pessoas em situação de desaparecimento.
Aplicativo para a população deve permitir o acionamento de atendimento policial, servindo como um braço operacional do telefone 190, além de outras funcionalidades.
A expectativa da BM é expandir a estrutura do Copom para 21 comandos regionais no Estado, iniciando pelas cidades e regiões com maior população no RS.
Recentemente[1], ao assistir a um programa de televisão, fui tocado por uma mensagem sobre a importância do controle do uso de telas por crianças e adolescentes. Este é um assunto crucial que pode moldar o futuro das nossas gerações. Ao refletir sobre isso, verificamos que temos à nossa disposição ferramentas tecnológicas incríveis que, se utilizadas de maneira consciente, podem enriquecer o desenvolvimento e o crescimento pessoal de nossos jovens.
Durante a apresentação do programa foi trazido por um dos debatedores a reflexão relativa ao estabelecimento dos mecanismos de controle das plataformas das redes sociais.
Vivemos em uma era de inovações tecnológicas que nos surpreenderam ao longo dos últimos anos. No entanto, não podemos esquecer que a base da formação de muitas das gerações que hoje administram a sociedade foi construída em um contexto muito diferente, onde as telas eram, em sua maioria, de televisores. Esses dispositivos nos ofereceram acesso a uma variedade de conteúdos, mas também nos expuseram a mensagens que, por vezes, perpetuaram comportamentos negativos.
De forma não casual, mas proposital, foi esquecido que a maior parte das pessoas não tiveram a tela de celulares, iphones, smartphones, notebooks ou quaisquer outros equipamentos digitais e muito menos com o uso de redes sociais, como hoje a geração Z[2] e seguintes está acostumada.
A tela que repassou princípios e valores (independentemente de quais) para nossos filhos, quiçá netos, foi de televisores, com acesso apenas a canais abertos e as grandes redes de televisão.
Os conceitos que foram transmitidos e ainda são, de discriminação, de desrespeito a normas, de desconsideração, de procedimentos equivocados, errados, de violência, de ódio e de quaisquer comportamentos indevidos, publicizados nos mais variados programas de televisão ou em novelas, foram repassados (e ainda o são) não por redes sociais, mas sim, por grandes conglomerados de comunicação.
Portanto, não podemos demonizar redes sociais, nem faria isso com as redes de televisão abertas, ou atualmente, através dos canais de rede fechada; mas é preciso também conscientizar aos pais, responsáveis, empresários e tantas outras pessoas que fazem como que mensagens sejam preparadas, transmitidas, conduzidas, trabalhadas, divulgadas a crianças e adolescentes, permitindo a elas internalizarem bons ou maus exemplos; que elas sejam pessoas, no presente e futuro, que façam diferença no mundo.
Infelizmente, ainda vemos uma tendência a reforçar a discórdia e a disseminar informações parciais, que apenas contribuem para um ciclo vicioso de desinformação ou mesmo na conduzam “a responsabilização” de alguns atores nesse grande palco. Mas, como sociedade, temos a capacidade e obrigação de romper com esse padrão. Precisamos focar em identificar problemas, enfrentar desafios e buscar soluções reais que possam transformar a vida das pessoas para melhor.
Vamos juntos promover um uso responsável das telas, incentivando um diálogo aberto e construtivo, com críticas sobre o que é compartilhado e consumido. Ao fazermos isso, estaremos não apenas moldando o presente, mas também construindo um futuro mais brilhante e esperançoso para as próximas gerações. É hora de agir e fazer a diferença!
Coronel QOEM Res Marco Antônio Moura dos Santos
[1] Rede Globo de Televisão, dia 06 julho de 2025.
[2] Geração Z considerada como a mais conectada com o mundo digital.
Na manhã desta quinta-feira, o Grupo Rodoviário da Brigada Militar de Torres flagrou um veículo transitando a 192 km/h na ERS-389 (Estrada do Mar), no trecho do município de Arroio do Sal. A rodovia, de pista simples, possui limite máximo de velocidade de 80 km/h, justamente por ser uma área de tráfego intenso, com grande circulação de moradores, veranistas e pedestres.
⚠ O mesmo veículo já havia sido registrado a 138 km/h na altura de Xangri-Lá, demonstrando reincidência e total desrespeito às normas de trânsito.
A excesso de velocidade segue sendo uma das principais causas de acidentes graves e fatais nas rodovias gaúchas. Em situações como essa, qualquer descuido pode ser fatal — não apenas para o condutor, mas para famílias inteiras que compartilham a estrada.
👉 O condutor será responsabilizado administrativamente, com a suspensão da carteira de habilitação, conforme legislação vigente.
A Brigada Militar reforça seu compromisso com a preservação da vida e seguirá atuando firmemente na fiscalização e prevenção de acidentes. Respeitar os limites de velocidade é respeitar a vida!
Brigadiano Luiz Carlos Gomes da Silva, 29 anos, foi alvejado com três disparos no bairro Cavalhada
GZH
Um homem foi condenado nesta quinta-feira (10) pela morte do policial militar Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, em 2016, na zona sul de Porto Alegre. O réu recebeu pena de 21 anos em regime fechado e foi encaminhado ao sistema prisional.
O caso aconteceu em julho de 2016 na Rua Florinha, no bairro Cavalhada. Na ocasião, o policial abordou um veículo Volkswagen Gol, suspeito de ter sido roubado.
Durante a abordagem, Filho foi alvejado com três disparos de pistola calibre nove milímetros. O soldado de 29 anos chegou a ser socorrido, mas morreu no local.
De acordo com o Ministério Público, o grupo de jurados entendeu que o homem participou do crime e aceitou a denúncia com quatro qualificadoras: dissimulação, perigo comum, assegurar a impunidade de outros delitos e homicídio contra um policial militar em serviço.
O criminoso já tinha antecedentes por atos infracionais análogos aos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Após o homicídio, foi condenado por tráfico de drogas, roubo e porte de arma, e cumpria pena em prisão domiciliar.
Segundo o promotor de Justiça, João Francisco Ckless Filho, o homem colocou a arma sobre o banco do veículo para que o atirador executasse o policial. O autor dos disparos morreu em confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Santa Catarina em 2023.
Novas 250 câmeras devem contemplar agentes de Gravataí, Viamão, Alvorada e Cachoeirinha
Renê Almeida GZH
A Brigada Militar (BM) planeja ampliar o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais para quatro cidades da Região Metropolitana até o começo do próximo ano. Um aditivo de 25% no contrato atual dos equipamentos, que estão em uso em Porto Alegre, vai permitir a aquisição de mais 250 câmeras. Serão beneficiadas as cidades de Gravataí, Viamão, Alvorada e Cachoeirinha.
De acordo com o subdiretor de tecnologia da informação e comunicação (DTIC) da BM, tenente-coronel Moacir Almeida Simões Júnior, o contrato com a empresa que fornece as câmeras foi assinado no início de julho. Agora, há um prazo de seis meses para adequação dos quartéis.
— Para colocar as câmeras em operação, o quartel tem que ter uma estrutura de energia elétrica permanente, a rede de dados, que a própria empresa fornece, e o treinamento — afirma.
Após esses passos, um cronograma deve ser enviado pela empresa para implementação gradual das câmeras. De acordo com o tenente-coronel Simões, os 250 equipamentos são suficientes para todo o efetivo das quatro cidades da Região Metropolitana. Em casos excepcionais, no mínimo um policial por equipe deve estar usando a câmera.
Recursos nacionais
Outro caminho para a ampliação das câmeras no Estado é um edital Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em que o RS foi selecionado, já enviou a documentação e aguarda a assinatura do convênio para que o recurso de R$ 23,6 milhões seja repassado. Não há prazo para que isso aconteça.
O aporte será destinado à compra de 1.745 equipamentos para cidades gaúchas com mais de 100 mil habitantes. Seriam beneficiadas Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Santa Maria, Passo Fundo, Erechim, Pelotas, Rio Grande, Bagé, Uruguaiana.
O investimento será de R$ 24,1 milhões, sendo R$ 500 mil aportados como contrapartida do governo estadual. Neste valor, estão incluídas as câmeras, equipamentos acessórios e softwares para a gestão das gravações.
Com a ampliação do contrato na Região Metropolitana, mais este edital federal, a quantidade de câmeras corporais em uso por policiais no Rio Grande do Sul subiria de mil para cerca de 3 mil.
Câmeras em operação
Atualmente, há mil câmeras em uso pela Brigada Militar, todas em Porto Alegre. São 910 distribuídas pelos batalhões da Capital e outras 90 usadas pelo Departamento de Ensino da Brigada e pelo 4º Regimento de Polícia Montada.
O sistema é gerenciado por três departamentos dentro da BM. O DTIC faz a gestão do contrato e do sistema como um todo, sendo responsável pelo suporte técnico. A Corregedoria da BM tem acesso às imagens gravadas. Já o Centro de Operações de Polícia Militar, monitora em tempo real as câmeras nas ocorrências que demandem apoio ao policial em atendimento.
Na tarde desta quarta-feira (09/07/25) ocorreu a troca de comando da Corregedoria Geral da Brigada Militar, no Hotel Plaza São Rafael no Centro de Porto Alegre. O Coronel PM Vladimir Luís Silva da Rosa, após 35 anos de efetivo serviço à corporação, realizou a transmissão do cargo ao Coronel PM Rodrigo Assis Brasil Ramos Aro.
O Coronel Vladimir, iniciou sua carreira nas fileiras da Brigada Militar, através da inclusão no ano de 1990, como soldado, sendo aprovado e frequentando a turma do Curso de Formação de Oficiais da BM entre o ano de 1992 até 1995.
Primeiro negro a assumir uma das mais importantes funções na corporação, quem acompanhou sua trajetória institucional, consegue identificar um histórico invejável em todos os aspectos. Condecorado com dezenas de prêmios, títulos e medalhas, bacharel em direito, escritor, professor, palestrante, doutor em ciências militares de polícia militar, diversas especializações e por onde passou priorizou a busca e transmissão do conhecimento.
O Oficial deixa um legado na Corregedoria-Geral da BM.
Sempre obtendo o respaldo do Comandante da Brigada Militar, Coronel Claudio Feoli, e do EMBM, pelo seu comprometimento institucional, o oficial foi fundamental para o processo de expansão, com base avançada da corregedoria no Município de Santa Maria e Passo Fundo, por exemplo.
A Corregedoria-Geral da BM tem um papel fundamental de apurar denúncias e representações quanto a possíveis irregularidades cometidas por policiais militares, garantindo a ética e legalidade no serviço prestado, investigando crimes cometidos por policiais, dentre outras funções.
O Corregedor Coronel Vladimir ao dar continuidade as funções essenciais do órgão de correição trouxe uma inovação que foi aprovada pelo Comando da Brigada Militar e bem recepcionada pela sociedade que foi o sistema “PM Vítima”, visando valorizar e proteger os policiais militares, buscando prevenir a violência contra eles e promover uma maior aproximação com a corporação.
Em entrevista ao Correio Brigadiano, perguntado sobre o sistema ele acrescenta que a iniciativa do Sistema PM Vítima passou a ser um projeto de estado e não mais somente da corporação.
Sua atuação foi coroada pelo numero expressivo de amigos e convidados no ato solene de passagem de comando, com as dependências do salão de atos do Hotel Plaza São Rafael completamente lotado.
O Comandante-Geral da Brigada Militar Claudio dos Santos Feoli não mediu palavras para elogiar e exaltar a excelência dos serviços prestados na gestão da Corregedoria pelo Coronel Vladimir Rosa.
“A Corregedoria não é pura e simplesmente um braço que pune. É o olhar que cuida”, afirmou o comandante.
Inúmeras autoridades estiveram presentes, dentre elas o Secretáerio Adjunto da Segurança Pública Cel. RR. Mario Ikeda, Comandante da BM Coronel Claudio dos Santos Feoli e Subcomandante da BM Cel PM Douglas da Rosa Soares; Coronel Julimar Fortes, Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do RS a Desembargadora Maria Emília Moura da Silva, presidente do Tribunal de Justiça Militar do RS acompanhada pelos Desembargadores Paulo Roberto Mendes e Amilcar Macedo.
Pela Ordem dos Advogados do Brasil estiveram presentes os advogados Dr. Ivan Pareta, presidente da Comissão de Segurança Pública, representando o presidente Leonardo Lamachia, Luiz Augusto de Melo Pires, presidente da Comissão de Direito Militar do Conselho Federal da OAB; Carolina Sttein, presidente da Comissão Especial de Direito Militar da OAB/RS.
Membros do poder executivo e legislativo também se fizeram presentes além de Oficiais e praças de todo o estado e de diversos órgãos da Brigada Militar.
O evento contou também com a concessão da Medalha da Polícia Judiciária, destinada a homenagear militares e civis.
Passou a assumir o Cargo de Corregedor-Geral da Brigada Militar o Coronel PM Rodrigo Assis Brasil Ramos Aro.